Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Sarandi, reclamações dos servidores e também dos pacientes. Os trabalhadores ameaçam inclusive restringir os atendimentos se a prefeitura não tomar as providências necessárias.
O teto da sala de pediatria desabou há três dias e as crianças tiveram que ser transferidas para a ala de isolamento, local pequeno, com poucas vagas. O aparelho de raio-X está quebrado e faltam materiais básicos para atendimento, como luvas.
Em condições de trabalho precárias, os servidores atendem as cerca de 350 pessoas que buscam a UPA diariamente e enfrentam filas. A última reclamação surgida é do corte do fornecimento de marmitas, tanto para os pacientes quanto para os plantonistas.
O Sindicato dos Servidores Municipais decidiu intervir e declarou que vai pedir a responsabilização do prefeito, além de alegar que há atraso nos salários de médicos terceirizados, o que o município nega.
O prefeito Carlos de Paula esteve nesta terça-feira na Unidade de Pronto Atendimento e admitiu o corte das marmitas, mas argumenta que o fornecimento não era obrigatório e precisou ser suspenso devido à falta de dinheiro.
Segundo o sindicato, haverá paralisação dos servidores do Samu e restrições nos atendimentos se o município não atender as reivindicações dos servidores e melhorar as condições de trabalho. (Inf. Massa News)