*Há tempo não publicava artigos interessantes como este de Floriano Pesaro me enviado por e-mail... Então, vamos lá!
Diferentemente do compromisso das nações árabes de aniquilar nosso país, os israelenses têm como premissa fundamental a obediência aos valores constantes em nossa Declaração de Independência.
Há 68 anos, David Ben Gurion nos brindou com um emocionado discurso no dia do nascimento deste milagre que é Eretz Israel.
Vale relembrar algumas de suas palavras:
“A Terra de Israel foi o berço do povo judeu. Aqui a sua identidade espiritual, religiosa e política foi moldada. Aqui os judeus primeiro atingiram a condição de Estado, criaram valores culturais de significância nacional e universal e deram ao mundo o eterno livro de livros, a Torá. Depois de serem forçosamente exilados de sua terra, o povo conservou consigo sua fé durante sua Dispersão e nunca deixou de rezar e esperar por seu retorno a Israel e para a restauração, lá, de sua liberdade política.
Impelidos por sua ligação histórica e de tradições, judeus lutaram geração após geração para se reestabelecer em sua antiga terra natal. Em décadas recentes, o povo judeu voltou em massa. Pioneiros, - imigrantes que vieram para Eretz-Israel, desafiando a legislação restritiva e fizeram desertos florescerem, reavivaram a língua hebraica, vilas e cidades foram construídas, e criaram uma próspera comunidade que controla a sua própria economia e cultura, amante da paz mas sabendo como se defender, trazendo as bênçãos do progresso para todos os habitantes do país e aspirando a um estado independente”.
Ben-Gurion, este carismático sionista, na Declaração do Estabelecimento de Israel determina ainda as premissas fundamentais do país e seu povo:
“O ESTADO DE ISRAEL será aberto para imigração judaica e para o recebimento de exilados; ele irá promover o desenvolvimento do país para o benefício de todos os seus habitantes; será baseado na liberdade, justiça e paz como imaginado pelos profetas de Israel; assegurará completa igualdade de direitos sociais e políticos a todos os seus habitantes, independentemente da religião, raça ou sexo; ele vai garantir a liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura; respeitará os lugares sagrados de todas as religiões; e será fiel aos princípios da Carta das Nações Unidas.
O ESTADO DE ISRAEL está disposto a cooperar com os órgãos e representantes das Nações Unidas na implementação da resolução da Assembleia Geral do dia 29 de novembro de 1947 e tomará medidas para concretizar a união econômica de toda a Eretz-Israel.
Apelamos às Nações Unidas para assistir o povo judeu no estabelecimento do seu Estado e para receber o Estado de Israel na comunidade das nações.
Apelamos - mesmo no meio ao duro ataque lançado contra nós há meses - aos habitantes árabes do Estado de Israel para preservar a paz e participar da construção do Estado na base de uma cidadania plena e igual, através de representação em todas as suas instituições provisórias e permanentes.
Nós estendemos nossa mão a todos os estados vizinhos e seus povos numa oferta de paz e boa vizinhança, e recorremos a eles para estabelecer laços de cooperação e ajuda mútua com o povo judeu soberano estabelecido em sua própria terra. O Estado de Israel está preparado para fazer a sua parte em um esforço comum para o desenvolvimento de todo o Oriente Médio.”
E assim foi feito. Embora tivéssemos que lutar contra nossos vizinhos, embora o antissemitismo tenha continuado e se tenha encontrado uma nova forma de ódio aos judeus que é antisionismo, nossa nação nasceu e floresceu.
Hoje, quando somos referência em tantas coisas como informática, medicina e tantas outras, podemos reafirmar este compromisso, norteados pelo sonho de Hertzl, de David Ben Gurion e de Golda Meir.
Que as palavras de nosso antigo líder possam orientar o mundo todo para que nossos inimigos parem de denegrir nosso nome e nossa herança e que nos aceitem como parceiro.
Que a imprensa perniciosa possa entender o cerne da carta do estabelecimento de Israel e que todos reconheçam nossos compromissos fundamentais.