Isso é mesmo incrível!
E a notícia fica ainda melhor se considerarmos os números alarmantes do câncer: cerca de 18,1 milhões de novos casos de câncer são diagnosticados em todo o mundo a cada ano, de acordo com relatórios da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer.
Hoje o câncer mais frequente no Brasil é o de mama, com 85,6 mil casos, 15,3% do total.
O segundo lugar é o de próstata, com 84,9 mil.
Os dados são da Agência para a Pesquisa do Câncer, uma entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mas há esperança.
“Acreditamos que ofereceremos em cerca de um ano uma cura completa para o câncer“, disse Dan Aridor, um dos cientistas da AEBi.
Segunde ele, a cura prometida para o câncer será eficaz desde o primeiro dia, e terá duração de algumas semanas.
A ausência de efeitos colaterais do medicamento e o baixo preço, se comparado aos tratamentos já praticados no mercado, também chamam a atenção.
Chamado de MuTaTo (toxina de multialvo) o novo medicamento contra o câncer é equivalente a um fortíssimo antibiótico que tem o poder de acabar com a doença - uma tecnologia de ruptura da mais alta ordem.
O método consiste na introdução de um gene codificador de proteína, como um anticorpo, em um bacteriófago – um vírus que infecta apenas bactérias, podendo matá-las.
O MuTaTo está usando uma combinação de vários peptídeos de direcionamento de câncer para cada célula cancerosa ao mesmo tempo, combinada com uma forte toxina peptídica que mataria especificamente as células cancerosas.
Os cientistas trabalham para que o composto seja capaz de atingir três células cancerosas por vez, tornando-se muito mais eficiente do que os remédios usados hoje em dia, que só conseguem agir em uma célula por vez.
"Em vez de atacar as células receptoras da doença uma de cada vez, nosso remédio atacará três por vez. Nem mesmo o câncer pode causar mutação em três células ao mesmo tempo", explicou Alan Morad ao jornal The Jerusalem Post.
Muitas células cancerosas ativam mecanismos de desintoxicação quando estão sob estresse por drogas.
As células bombeiam as drogas ou as modificam para não serem funcionais.
Mas Morad disse que a desintoxicação leva tempo.
Além disso, quando a toxina é forte, tem uma alta probabilidade de matar a célula cancerosa antes de ocorrer a desintoxicação, que é o que ele está apostando.
Fonte: The Jerusalem Post