A Ses (Secretaria de Estado de Saúde) informou, nesta sexta-feira (17), que subiu de 110 para 117 o número de mortes causadas por febre amarela, em Minas Gerais, neste ano. De acordo com a pasta, ao todo, ainda estão sendo investigados outros 75 óbitos.
Até o momento, 339 pessoas já foram diagnosticadas no estado com a doença, neste surto que é um dos maiores já enfrentados no país. Dos 853 municípios mineiros, 93 estão investigando possíveis casos, enquanto 53 já tiveram registros positivos para febre amarela.
De acordo com a Secretaria, o perfil das vítimas não apresentou mudanças significativas desde o último boletim, divulgado nessa terça-feira (14). A maior parte das que morreram (88,9%) são homens com idade média de 44,9 anos.
Macacos mortos
Mais uma cidade entrou para a lista dos municípios mineiros que confirmaram a morte de macacos com febre amarela. Agora, ao todo, são 102 cidades com essas características. A SMSA ressalta que os macacos não transmitem febre amarela e, assim como os humanos, são vítimas. A doença é transmitida para humanos quando um mosquito das espécies Haemagogus e Sabathes picam a pessoas após picar um primata não humano contaminado. Desse modo, a morte de macacos é um indicador importante de possíveis áreas de proliferação às quais o poder público deve voltar as atenções. Em ambiente urbano, a doença também pode ser transmitida pelo Aedes aegypti. Em Minas Gerais, até o momento, não há relato de contaminação em áreas urbanas.
(R7)