Palavras do Sargento Fahur: "O maníaco das torres, ou maníaco da torre, que agia em Maringá foi preso, graças a um brilhante trabalho da Polícia Civil de Maringá, que ciente da gravidade dos fatos não mediu esforços para prende-lo. Já confessou seis homicídios e pode haver mais. Vamos aguardar mais novidades. Quando eu trabalhava no serviço reservado do Quarto Batalhão de Polícia Militar, sediado em Maringá, na famosa P-2, estive frente a frente com esse degenerado.
Estávamos eu e o na época Cabo Martinez, hoje Sargento Martinez, em serviço, na região da antiga rodoviária de Maringá, conhecida por rodoviária velha, quando um elemento passou a nos provocar, deliberadamente, e por esse motivo fomos até o mesmo, na tentativa de aborda-lo, e eis que se armou com uma picareta, que ali se encontrava face uma obra pública em andamento naquele local e com essa picareta nos atacou, vindo em alta velocidade para nosso lado, com cara e gestos de poucos amigos, momento em que sacamos nossas armas e o enquadramos, tendo ele demorado para desistir do seu intento, só o fazendo quando já estava bem próximo de nós. Até o último minuto demos a ele a chance de viver, pois corremos sérios riscos de sermos atacados e gravemente feridos ou mortos por aquele doido, armado com a grande picareta; mas como eu disse, demos a ele uma chance e ele desistiu e correu para o meio de um aglomerado de pessoas que próximo dali estavam, em um, se não me engano, comício, sendo depois alcançado e detido por nós. Hoje vejo que aquele homem, enfurecido, é hoje o famoso maníaco da torre, também conhecido por índio; Se naquele dia eu e o Martines, tivéssemos realizado disparos contra esse traste e o matado, talvez tivéssemos sido condenados pela justiça e hoje seis ou mais famílias não estariam para sempre enlutadas. Vai se entender essa nossa vida. Abraços a todos. Sargento Fahur" Inf, Carlão Maringá