O ministro da Educação anunciou que não há mais verbas para os novos contratos do Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil. Semana passada, o ministro dos Transportes declarou que as obras iriam parar em todo o Brasil por falta de recursos.
Os investimentos para a Educação caíram 60,4% nos quatro primeiro meses deste ano em relação ao ano passado. A Saúde continua na UTI, caindo 36,4% na mesma comparação. Isso porque esses valores não incluem o contingenciamento, ou seja, a previsão é de que o corte seja maior.
Enquanto só se fala em diminuição nos investimentos e em aumento de tributos, nada é dito sobre cortes de Ministérios, e com isso o custo da máquina do governo só cresce. Ano passado o valor de custeio era de R$ 474,4 bilhões. Para este ano o valor previsto é de R$ 510,3 bilhões, um aumento de 10,8%. E essa conta o governo, claro, quer repassar para o trabalhador.