Um empresário de 24 anos foi preso na noite de sexta-feira (18), em Sarandi – região metropolitana de Maringá - por suspeita de estuprar a enteada, de 11 anos. A vítima disse à polícia que os abusos ocorriam há sete anos e que só manteve o caso em sigilo antes porque o padrasto ameaçava matar a sua mãe. Autuado por estupro de vulnerável, o empresário negou ter mantido relações sexuais com a enteada, mas confirmou ter tirado as roupas da menina e passado as mãos em seu corpo.
De acordo com a Polícia Civil, o crime foi descoberto por volta das 19h de sexta-feira (18), depois de o pai da menor, de 41 anos, abordar um policial militar na porta da delegacia e pedir ajuda para socorrer sua filha. Bastante nervoso, o homem contou ao policial que havia recebido uma ligação do filho, de 13 anos, contando que sua irmã havia sido estuprada pelo padrasto. Ainda segundo ele, o padrasto e a mãe estavam em um supermercado em Maringá.
Diante da situação, o policial acionou o Conselho Tutelar e, junto com o pai da vítima, deslocou-se ao imóvel, localizado na Rua Taí, Jardim Primaverão. Numa conversa reservada com a conselheira, a menina voltou a confirmar o ocorrido, adiantando que os abusos começaram quando ela tinha apenas 4 anos de idade. Ao retornar para casa, o suspeito, identificado como M ........, 24 anos, foi preso e conduzido à delegacia.
Em depoimento à Polícia Civil, o irmão da vítima relatou que começou a suspeitar que algo estava errado há cerca de seis meses, após perceber que a irmã estava muito triste e calada. Segundo ele, ao tentar saber o que estava acontecendo, a irmã lhe confidenciou que há anos vinha sendo estuprada pelo padrasto e que o último ataque ocorreu na noite de quinta-feira (17).
Também ouvida pela polícia, a menina revelou que os abusos começaram há sete anos, tempos depois de sua mãe unir-se ao acusado. "Só não contei antes porque ele ameaçava matar a minha mãe", disse ela.
Autuado por estupro de vulnerável, M.... confessou ter tirado as roupas da menina e passado as mãos em seu corpo, mas negou ter mantido relações sexuais com a vítima. "Não sei porque passei as mãos nela", resumiu ele.
A mãe, por sua vez, disse que não sabia dos abusos e que na noite de quinta-feira estava em São Paulo (SP). Ela definiu a filha como "quieta" e o marido como uma pessoa "muito tranquila". (Via Odiário.com)